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Publicado em
11/4/2017
Sua corporação não é (nem nunca será) uma startup. Mas ela pode ser uma Unlocker

Sabemos e todos os estudos comprovam que as grandes corporações que não se reinventarem, morrerão nos próximos (poucos) anos. A quantidade de estudos é enorme e as evidências em profusão. Pra ficar apenas em um exemplo a Olin School of Business aqui mostra que 40% das empresas da lista Fortune 500 não existirão em 2025.

Uma das saídas muito faladas, mais vendidas, e vastamente tentadas pelas corporações é se tornarem startups elas mesmas.

Se não dá pra vencê-las, se torne uma delas! Simples, não?

Programas de intercâmbio entre empresas e startups, espaços para startups, aceleradoras corporativas, missões pro Silicon Valley e tantas outras iniciativas trabalham nessa direção.

Todas tentando levar a corporação a ser tornar uma startup ou, na melhor das hipóteses, a agir como uma.

O problema, contudo, é que corporações são feitas para não inovar, para repetir modelos bem sucedidos sem desvios, e assim ganhar escala, se possível, global.

Harvard tem estudado muito esse tema. No artigo Why Big Companies Can’t Innovate (aqui), se entende claramente porque o DNA de uma grande empresa é contra a inovação. E até porque assim deve ser. É natural sair da fase exploratória para a fase eficiente.

Tentar mimetizar uma startup na grande corporação é, portanto, fracasso na certa.

Água e óleo não se misturam.

A corporação, muito maior, mais forte, mais poderosa e mais rica, mata (ou anula subliminarmente, o que é pior, pois é muito mais difícil de identificar) a startup que se quer que ela vire. E, talvez, se ela virasse mesmo uma startup, provavelmente isso a mataria ainda mais rápido!

Nada tão simples, então.

Há, porém, modos diferentes de observar o desafio.

Neste outro artigo, How Big Companies Should Innovate, também da HBR (aqui), o autor mostra como corporações, incentivando os intrainovadores ou intraempreendedores, podem ser bem sucedidas, mantendo seu lado de eficiência, em também serem inovadoras e disruptivas.

São 4 os elementos principais que o artigo julga serem importantes para que esses intraempreendedores possam ser bem sucedidos: terem autonomia, uma visão e estrutura financeira de longo prazo, tocar a vida em beta (aprender testando) e, por fim, espaço para que se use o cérebro, se pense fora da caixa e as ideias fluam.

Esses intrainovadores e intraempreendedores tem um papel fundamental para que as organizações consigam inovar e, portanto saiam da estatística das 40% das Fortune 500 que sucumbirão até 2025 conforme o estudo da Olin, e ajudem suas organizações a destravar a inovação, os novos negócios digitais e a criar a longevidade para suas empresas.

Na MuchMore, chamamos esses intrainovadores de Unlockers.

E nossa missão é ajudar esses Unlockers a criar novos processos, novos produtos, novas plataformas, novos mindsets e, ao destravar ativos digitais poderosos, mas adormecidos (ou anestesiados), transformar as empresas e levá-las para o futuro.

Com nossa metodologia SO.DE.T. (Social Design Thinking), consultores experientes, um modo startup, lean e beta, e um produto de fast live experience – 0.90, from business problems to live solutions in 90 days – já ajudamos Unlockers da FCA (Fiat/Jeep), da Moura, da Natura, do SonaeSierraBrasil, do ItaúSocial, da Votorantin Metais, do Magazine Luiza, entre outras, a levar suas organizações a um novo patamar de negócios digitais, de inovação e, consequentemente, de sucesso.

Let’s Unlock Your Digital Dollars together?

Ariela Primo
ESCRITO POR
Ariela Primo

Social da MuchMore, responsável pela gestão dos clientes e operação dos projetos em curso.

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