Sabemos e todos os estudos comprovam que as grandes corporações que não se reinventarem, morrerão nos próximos (poucos) anos. A quantidade de estudos é enorme e as evidências em profusão. Pra ficar apenas em um exemplo a Olin School of Business aqui mostra que 40% das empresas da lista Fortune 500 não existirão em 2025.
Uma das saídas muito faladas, mais vendidas, e vastamente tentadas pelas corporações é se tornarem startups elas mesmas.
Se não dá pra vencê-las, se torne uma delas! Simples, não?
Programas de intercâmbio entre empresas e startups, espaços para startups, aceleradoras corporativas, missões pro Silicon Valley e tantas outras iniciativas trabalham nessa direção.
Todas tentando levar a corporação a ser tornar uma startup ou, na melhor das hipóteses, a agir como uma.
O problema, contudo, é que corporações são feitas para não inovar, para repetir modelos bem sucedidos sem desvios, e assim ganhar escala, se possível, global.
Harvard tem estudado muito esse tema. No artigo Why Big Companies Can’t Innovate (aqui), se entende claramente porque o DNA de uma grande empresa é contra a inovação. E até porque assim deve ser. É natural sair da fase exploratória para a fase eficiente.
Tentar mimetizar uma startup na grande corporação é, portanto, fracasso na certa.
Água e óleo não se misturam.
A corporação, muito maior, mais forte, mais poderosa e mais rica, mata (ou anula subliminarmente, o que é pior, pois é muito mais difícil de identificar) a startup que se quer que ela vire. E, talvez, se ela virasse mesmo uma startup, provavelmente isso a mataria ainda mais rápido!
Nada tão simples, então.
Há, porém, modos diferentes de observar o desafio.
Neste outro artigo, How Big Companies Should Innovate, também da HBR (aqui), o autor mostra como corporações, incentivando os intrainovadores ou intraempreendedores, podem ser bem sucedidas, mantendo seu lado de eficiência, em também serem inovadoras e disruptivas.
São 4 os elementos principais que o artigo julga serem importantes para que esses intraempreendedores possam ser bem sucedidos: terem autonomia, uma visão e estrutura financeira de longo prazo, tocar a vida em beta (aprender testando) e, por fim, espaço para que se use o cérebro, se pense fora da caixa e as ideias fluam.
Esses intrainovadores e intraempreendedores tem um papel fundamental para que as organizações consigam inovar e, portanto saiam da estatística das 40% das Fortune 500 que sucumbirão até 2025 conforme o estudo da Olin, e ajudem suas organizações a destravar a inovação, os novos negócios digitais e a criar a longevidade para suas empresas.
Na MuchMore, chamamos esses intrainovadores de Unlockers.
E nossa missão é ajudar esses Unlockers a criar novos processos, novos produtos, novas plataformas, novos mindsets e, ao destravar ativos digitais poderosos, mas adormecidos (ou anestesiados), transformar as empresas e levá-las para o futuro.
Com nossa metodologia SO.DE.T. (Social Design Thinking), consultores experientes, um modo startup, lean e beta, e um produto de fast live experience – 0.90, from business problems to live solutions in 90 days – já ajudamos Unlockers da FCA (Fiat/Jeep), da Moura, da Natura, do SonaeSierraBrasil, do ItaúSocial, da Votorantin Metais, do Magazine Luiza, entre outras, a levar suas organizações a um novo patamar de negócios digitais, de inovação e, consequentemente, de sucesso.
Let’s Unlock Your Digital Dollars together?