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Publicado em
21/6/2019
Produtos Digitais Podem Fazer a Diferença no Seu Negócio

Na semana que passou soltamos o Report – Produtos Digitais (veja abaixo) – que foi fruto de algumas conversas com parceiros e clientes, ocasião onde também tivemos um papo ótimo com 2 convidados super bacanas – Leandro Herrera, Founder e CEO da Tera (LINKEDIN) e Pavlos Dias (Head de Inovação e Novos Negócios da Faber-Castell (LINKEDIN) – (assista aqui na Integra).

O QUE É PRODUTO/SERVIÇO DIGITAL

Em nosso estudo, deixamos mais aberto, mas o Leandro abriu seus comentários dando a definição do que ele entende que seja um produto digital: “Produto Digital é um plataforma digital que gere negócios para a empresa no longo prazo e de maneira perene” que, pela própria definição fecha bastante o foco e exclui muitas coisas que podem ser chamadas de Produtos Digitais, mas que não têm o impacto no negócio se olharmos para a definição do Leandro. Um das nossas perguntas era sobre quem já tem um Produto Digital e a resposta foi de +90% SIM, mas, pensando agora nessa definição mais específica, talvez uma boa parte das empresas ainda não possa dizer que tem um Produto Digital de Alto Impacto, digamos. Seja como for, vale a reflexão.

No Report a gente apresenta algumas reflexões, que reproduzimos abaixo, e aproveitamos esse texto para colocar algumas perguntas e provocações.

CERCA DE 50% DAS EMPRESAS COM QUEM CONVERSAMOS, ESTÃO INICIANDO OU AINDA NEM COMEÇARAM SUA TRANSFORMAÇÃO. MAS 90% DELAS JÁ TÊM OU ESTÃO COMEÇANDO A DESENVOLVER PRODUTOS DIGITAIS. E UMA PARCELA MUITO RELEVANTE ENTENDE QUE PRODUTOS DIGITAIS SÃO CHAVE (75%).

Esses 3 pontos juntos nos mostram o que chamamos de Oportunidade. Claramente há um oceano azul a ser explorado, seja pelas empresas em si, seja por parceiros que ajudem nessa transformação como a MuchMore, seja por profissionais que querem se juntar a esse mercado, considerando que a oportunidade nos parece muito boa!

Veremos nos itens que comentamos a seguir que os desafios também são imensos e predominantemente focados em pessoas e operações (que são pessoas, no final).

Dizemos sempre que a grande transformação não é digital, mas de mindset, de “modo de pensar e agir”.

OS DESAFIOS SÃO MUITOS, MAS 2 PONTOS MERECEM DESTAQUE: OPERAÇÃO E CULTURA.

Uma coisa que julgamos muito interessante é observar como PESSOAS são preponderantes nesse processo todo. Muita gente acha que Transformação Digital é sobre Digital, coisas, Tecnologia, e o que sabemos é que a real Transformação é sobre GENTE!

Fizemos um paper no passado que falava exatamente sobre isso GENTE, DIGITAL (aqui), mas esse nosso Report confirma agora com as respostas das empresas, que é sobre Operação (GENTE, afinal) e sobre Cultura (GENTE, afinal).

Interessante, óbvio, claro, mas colocado de uma forma pragmática nos chama a atenção para esse fator tão importante: o humano!

A PRINCIPAL RAZÃO DE TER PRODUTOS DIGITAIS É MUDANÇA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR, SEGUIDA POR EFICIÊNCIA/CUSTOS

Esse item nos chama a atenção pois uma das razões principais para ter Produtos Digitais é externa, do mercado, dos consumidores e a 2a. Interna, redução de custos e eficiência que, se combinadas, podem levar a empresa a exponencialização de seu crescimento e de seus resultados. Afinal, fazer algo que atende mais aos consumidores e reduz custos é win-win! Talvez vale aqui uma provocação de que pela primeira vez na história industrial moderna mais recente, os “consumidores” (ou, na realidade, as pessoas, os cidadãos) estão na frente, criando tendências, mudando hábitos, adotando a inovação, antes das empresas que os servem! Tempos interessantes!

A PRIMEIRA PRIORIDADE É ENCONTRAR MAIS PARCEIROS, SEGUIDA DE CAPACITAR TIMES

Novamente GENTE como algo importante, fundamental e, notícia boa: as empresas querem parceiros para ajuda-las nesse desafio!

PS – A MuchMore faz isso, se quiser conversar, escreva para Bob Wollheim, seja pelo bob@34.95.180.195 ou no zap +55 11 94132.4420.

DE ACORDO COM NOSSAS CONVERSAS, INVESTIMENTO NÃO É UMA TRAVA (APENAS 20% MENCIONAM), MAS NÃO INVESTIR DE FORMA CONSISTENTE/SUSTENTÁVEL, SIM

Esse é, talvez, um dos itens mais surpreendentes do estudo. Não é sobre ter + dinheiro, dizem os entrevistados mas, por outro lado, é sim sobre investir de forma consistente e sustentável, o que nos parece fazer muito sentido, pois a quantidade de empresas que são apenas “novidadeiras” ou investem em espasmos/impulsos, é enorme.

Sabemos, como parceiros de Transformação de negócios, que é preciso tempo, resiliência, consistência e persistência. Seria bom se as coisas acontecessem rápido, mas não é assim que funciona!

O MAIOR DESAFIO É NÃO REALIZAR O NOVO, DE UMA FORMA VELHA

Por fim, essa talvez seja a maior provocação desse Report (até nomeamos ele com esse tema): fazer o novo do jeito velho!

Algo que vemos tantas e tantas organizações fazendo! E, sabemos, quem respondeu que esse é o maior desafio, sabe o que está dizendo, pois de fato, coisas novas, sejam Produtos Digitais, sejam squads, sejam times de inovação, se não tiverem um mindset novo, correm o risco de se tornarem apenas mais um espasmo novidadeiro, com resultados muito limitados e impacto baixo na organização.

Se não é sobre coisas, mas sobre GENTE, sem renovar o mindset, o modus operandi, processos, olhares sobre risco e inovação, nada acontecerá!

Ariela Primo
ESCRITO POR
Ariela Primo

Social da MuchMore, responsável pela gestão dos clientes e operação dos projetos em curso.

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