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Publicado em
20/4/2017
Designing for growth: quando performance não é o suficiente

Exemplos de fenômenos dos negócios digitais estão por toda a parte. Muito é falado sobre Uber, Airbnb e outras empresas, que rapidamente expandiram seus negócios para além das fronteiras para as quais foram criadas.

Mas, o que leva um negócio a crescer?

Certamente uma das funções análises mais apreciadas pelos profissionais de marketing digital é a curva exponencial,  [um exemplo na figura abaixo], onde depois do “joelho” as coisas vão miraculosamente para cima.

A questão que é ignorada por muitos é que durante um bom tempo nesse mesmo gráfico as coisas ficam “ali por baixo”, criando uma tensão (enorme!) de “não estarmos crescendo tão rápido quanto deveríamos”.

O fato é que a maior parte dos negócios digitais concentra-se em performar melhor: mais arrojadas taxas de aquisição, retenção, closing, leads, esperando que algum tipo de efeito de rede aconteça e aí a coisa exponencialize.

O pensamento incremental é o lado esquerdo do cérebro do negócio digital, responsável por operar melhor e mais rápido.

E o lado direito é a experimentação.

Design for growth significa equilibrar AMBOS em uma velocidade fora do padrão.

Enquanto seu negócio incrementa 5%, você deve experimentar 5x mais.

A verdade é que Google, Uber, Airbnb, Facebook estão continuamente testando centenas de novas funcionalidades por dia.

E seguramente a maioria delas fracassam sem levar o negócio junto, claro, e são justamente esses fracassos – e os poucos acertos que acabam acontecendo como resultado desse processo – que garantem a capacidade de inovar dessas empresas.

Durante a época de ouro da Web 2.0 [2004-2008], muitos serviços atingiram escala de usuários seguindo a máxima “escale sua base antes e seu negócio depois”. Os [muito] poucos que conseguiram sobreviver, contudo, fizeram muito bem pelo menos três coisas:

1- Adicionaram valor para o usuário e ao mesmo tempo negócios para a plataforma. O Uber, por exemplo, é um serviço bacana, interessante, bem desenhado, usável, mas o usuário ainda tem que pagar. A empresa agradece os elogios, claro, mas recebe pelos serviços que presta;

2 – Construíram uma plataforma de aquisição centrada em retenção. Estranho? A Lei de Metcalfe  – o valor de um sistema de comunicação cresce na razão do quadrado do número de usuários do sistema – só vale no mundo do digital business se os peers não trocam seus telefones fixos por celulares, ou seus celulares por smartphones. Reter é tão importante quanto conquistar;

3 – Pivotaram o negócio algumas vezes até achar um ponto de crescimento. Isso porque os usuários e suas interações adicionam valor para o negócio digital, mas é bem difícil no início encontrar o que é valioso para quem está fora.

“Não importa quão bonita seja a sua estratégia, você deveria ocasionalmente dar uma olhada nos resultados”, é uma citação interessante de Churchill [aqui livremente traduzida].

A paráfrase digital também é válida: “não importa o quão bem você performe, ocasionalmente você deveria olhar se está – de fato – crescendo exponencialmente”.

Se não sabe como fazer ou por onde começar,  nossa equipe de Unlockers da MuchMore pode te ajudar no crescimento e na aceleração da sua empresa.

Desenvolvemos o 0.90, um produto focado na resolução experimental de um problema em 90 dias.

Vamos?

Bruno Encarnação
ESCRITO POR
Bruno Encarnação

Business Partner na MuchMore Digital e Mestre em Ciência da Computação. Planejando e executando novos negócios digitais de alta performance há mais de 10 anos.

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